quinta-feira, 12 de novembro de 2015

“Vai ser um tiro no pé”.

“Vai ser um tiro no pé”.



Esta semana, a Egrégia Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto que revoga o Estatuto de Desarmamento, assegurando a todos os cidadãos, a partir de "21 anos", o direito de possuir e portar armas, para defesa própria e do patrimônio, inclusive aqueles que "respondem a processo criminal". 

O porte passa a ter validade de “dez anos”, enquanto hoje é preciso renová-lo a cada "três anos". Prevê-se ainda que o cadastro de armas seja “gratuito”. O registro e a autorização do porte de armas, hoje tarefa exclusiva da Polícia Federal, passam a ser exercidas também por órgãos de segurança dos Estados e do Distrito Federal.

O Relator foi escolhido pelo presidente da Câmara, nosso querido Eduardo Cunha. Cunha tem pautado temas polêmicos que agradam às bancadas "BBB" (Bala, Bíblia e Boi), respectivamente as bancadas de segurança, evangélica e ruralista.

Gosto sempre se emitir opiniões com a leitura e a experiência de mais de seis décadas. Mas dessa vez fico com a opinião dos especialistas em segurança: “Vai ser um tiro no pé”. Peço licença também a FHC que reagiu em tom firme a revogação do Estatuto do Desarmamento: “Isso é um escândalo”.

Bom mesmo é a espingarda de chumbinho para brincar de “tiro ao álvaro” lá em Anitápolis. Aos amigos defensores do armamento civil, por favor, chute na canela eu aceito... Só não atirem.

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Lourival Amorim