sábado, 28 de março de 2020

O que eu posso fazer para lidar com essa pandemia?



Entenda o perigo da covid-19 se comparada a outras doenças | Poder360



O que eu posso fazer para lidar com essa pandemia?


Medo, ansiedade, inquietação, incerteza, aflição, estresse, apreensão, alarme, preocupação, receio, temor, são as sensações negativas que passam a toda hora pela mente de todos nós neste momento da Covid-19. É bom lembrar que elas são reações normais entre nós humanos.

As mídias, diariamente, excessivamente, nos abarrotam de “informações” e “opiniões” que contribuem para o agravamento de todas essas sensações. A pergunta que devemos nos fazer é... O que eu posso fazer para lidar com essa pandemia?

Estou elencando algumas decisões que resolvi tomar:


1.     Utilizar apenas mídias que exibam notícias científicas através de especialistas da saúde. Não fique o dia inteiro no sofá assistindo “tudo”. Uma hora por dia é mais do que suficiente;

2.     Afastar-se das discussões políticas sobre esse assunto nas redes sociais.

3.     Procurar não “brigar” contra estas sensações que nos afligem... procure entendê-las.

4.     A Internet é uma grande aliada para procurarmos bons livros, bons filmes, boas palestras.

5.     Procurar dedicar-se alguns minutos por dia em se conectar ao seu propósito de vida (Espiritualidade) . Refletir sobre o porquê da vida  pode ajudar bastante a lidar com essas sensações negativas, em especial a ansiedade.

6.     Meditar, fazer exercícios, aprender técnicas de relaxamento, dormir confortavelmente bem.

7.     Cientificamente está provado que nós sempre tendemos a superestimar o quanto seremos afetados por eventos negativos e a subestimar nossa capacidade de lidar com situações complexas. A raça humana tem sido bastante resiliente durante milênios, se adaptando e sobrevivendo a todas as grandes catástrofes.

8.     Para finalizar, não estamos subestimando o perigo do Coronavírus. É ele é perigoso, pode ser letal, trazendo-nos principalmente a dor da perda de entes queridos. Cientistas no mundo inteiro estão correndo/pesquisando em busca de vacinas e remédios. Vamos ter esperança.

9.     Cuide-se.

10. Fique em casa.





domingo, 22 de março de 2020

Dia de Florianópolis.




Hoje, nós florianopolitanos, meio milhão de manezinhos, estamos soprando 347 velinhas no aniversário da nossa querida cidade. 

Modestamente, sempre achei que minha cidade é a mais linda e a melhor cidade do mundo para eu viver.

Florianópolis hoje possui algumas referências que partiram “lá de fora” ...
1) Modelo em Atenção Básica de Saúde;
2) Agroecologia Urbana;
3) Referência Nacional em Polo de Tecnologia;
4) Referência em quantidade de sítios arqueológicos;
5) Referência em leitura inclusiva. Integra a Rede Nacional de Leitura Inclusiva;
6) Eleita melhor destino de praias no Brasil;
7) Mais segura das capitais:
8) O jornal estadunidense The New York Times afirmou em 2009 que "Florianópolis era o destino do ano";
9) Segundo o PNUD das Nações Unidas temos a maior pontuação no IDH;
10) A Revista Newsweek considerou que o município é uma das "dez cidades mais dinâmicas do mundo" em 2006;
11) A revista Veja classificou a cidade como "o melhor lugar para se viver no Brasil”;
12) A cidade também foi considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) uma das "cidades criativas" do Brasil em 2014.

Parabéns Florianópolis, Parabéns Floripa e
Parabéns Nossa Senhora do Desterro.

Em tempo: Este vídeo que está circulando mostrando a cidade vazia, demonstra o quanto estamos sendo solidários uns com os outros.


Quisera eu ter uma Bola de Cristal...



Adivina adivina con bola de cristal.



Os povos antigos, em especial os Gregos, sempre tiveram muito interesse em conhecer o futuro. Utilizavam diferentes formas de leituras do futuro com os vegetais, as estrelas e até mesmo vísceras de animais mortos. As previsões eram feitas por oráculos e sacerdotisas e algumas delas eram conhecidas como Pitonisas.
Bem mais tarde, surgiu a famosa Bola de Cristal para o exercício de fazer as previsões que supostamente tem a capacidade de adivinhar ou prever acontecimentos do futuro e fatos ocultos do presente.

Hoje, neste primeiro domingo de Outono, se eu possuísse uma Bola de Cristal, eu só queria ter a certeza de que no fim desse triste Outono (21 de junho), meus familiares e meus amigos estarão todos bem.

Caríssimos amigos e amigas,
Vamos ajudar a minha Bola de Cristal estar certa...

Por favor...
Protejam a todos.
Fiquem em casa !!!.

domingo, 15 de março de 2020

O Novo Largo da Alfândega.














Neste domingo ensolarado, enfim, fui visitar (inaugurar) as obras de revitalização do Largo da Alfândega. Parabéns aos arquitetos e ao Prefeito Gean, a obra ficou muito bonita.
Nesse Centro Histórico estão reunidos a própria Alfândega (1876), o Mercado Público (1899), Praça XV de Novembro (1887), Catedral Metropolitana (1773), Palácio Cruz e Sousa (1898) e, também o saudoso e ex-vizinho Trapiche do Miramar (1928/1974).
O resgate de valores históricos foi uma das tônicas do projeto, que conta, também, com um deck que simboliza os trapiches onde pescadores e comerciantes abarcavam – para carregar e descarregar mercadorias.

Nossa cultura açoriana também foi lembrada por uma estrutura metálica, com uma cobertura de 450 m2, simulando uma toalha de renda de bilro, em homenagem às nossas tradicionais rendeiras da cidade. A ideia é que a cobertura criasse uma sombra “rendada” no chão e nas pessoas que estiverem debaixo dela. Ficou muito bonito o conjunto.
Parabéns a todos !!!

sábado, 14 de março de 2020

“Se essa Ilha fosse minha...”




Se essa Ilha fosse minha...
Eu mandava reconstruir o Miramar... só para lá poder voltar a me debruçar e admirar o mar.

Se essa Ilha fosse minha...
Eu mandava construir um canal trafegável até o Mercado Público para lá aportar.

Se essa Ilha fosse minha...
Eu mandava reconstruir a Ilha do Carvão só para ir lá pescar.

Se essa Ilha fosse minha...
Eu mandava fazer uma marina no Koxixos só para ir lá com os netos passear.

Se essa Ilha fosse minha...
Eu mandava reconstruir o Roda Bar, Petit, Bar do Roma, Confeitaria do Chiquinho,  Bar Cristal, Ponto Chic (original), só para lá reencontrar as grandes figuras do meu lugar.

Se essa Ilha fosse minha...
E se Deus do Céu concordar, eu mandava ressuscitar: Pitanga, Seixas Neto, Miro, Beto Stodieck, Aldírio, Dakir Polidoro, Mosquito, Jair Hamms,  Manoel de Menezes, Lagartixa, Carlos Alberto do Chifre, Chico Amante, Lourdes da Loteria, Nega Tita, Nega Tide, só para essas figuras carismáticas poder voltar a abraçar.

Lourival Amorim.


quinta-feira, 5 de março de 2020

Florianópolis ou Floripa?
















Em novembro de 1979, durante o Regime Militar, o então Presidente João Figueiredo veio a Florianópolis para uma solenidade de descerramento de uma placa em homenagem a Floriano Peixoto. A solenidade virou em tumulto com centenas de estudantes que acabaram quebrando o pedestal e arrancando a tal placa.
De se ressaltar, que já havia um certo movimento em curso para mudar o nome da cidade para “Desterro”, (primeiro nome dado a cidade), como protesto contra o Presidente Floriano Peixoto que mandou para nossa Ilha o Coronel Antônio Moreira César para fuzilar 185 monarquistas que faziam oposição à República.

Alguns anos se passaram e apareceu a expressão “Floripa” para se referir a nossa cidade. Não consegui descobrir a autoria da expressão, mas acho que foi criada por “turistas”. E, para surpresa de todos, “Floripa” se espalhou por todo Brasil e por muitos outros países. Mesmo assim, parte da população não esqueceu nosso algoz Floriano Peixoto pela chacina de Anhatomirim.

Atualmente, a população voltou a discutir a mudança do nome Florianópolis, agora para "Floripa", esquecendo por fim também da "Nossa Senhora do Desterro". Essa discussão já chegou à Câmara de Vereadores.

Particularmente, acho que nossa população já não mais faz conexão entre o nome de Florianópolis ao terrível algoz Floriano Peixoto. Floripa vai continuar sendo o nome carinhoso que acostumamos a usar e, que as vezes para alguns pode até lembrar as flores.

Primeiro, tenho fortes dúvidas sobre a legalidade da mudança por se tratar de uma cidade/capital. Segundo, ninguém ainda se manifestou, sobre o custo financeiro e o transtorno burocrático que provocará esta mudança. Fico imaginando a necessidade das alterações nos mais diversos níveis... mapas, livros de história e de geografia, repartições públicas municipais, estaduais e federais, cartas aeronáuticas e geográficas em todo o mundo.

Para finalizar, não precisa mais “explicar” para ninguém onde fica Floripa... “Floripa é a terra de lindas praias cheia daqueles manezinhos lá onde mora o Guga”.

E nós continuaremos a morar na linda e querida Florianópolis.