Minha consciência política,
religiosa, filosófica e econômica, não me faz escolher apenas os amigos que
tenham a mesma linhagem que a minha, embora seja muito difícil “navegar” sem se
identificar se você é de esquerda, de direita ou “murista”. Tempos atrás, o
historiador e filósofo Leandro Karnal criou uma polêmica nas redes sociais ao
dizer que as “pessoas que acreditavam que a corrupção no Brasil pertencia a um
único partido eram muito felizes”.
O raciocínio tinha
lógica, pois bastava tirar este partido do poder e o Brasil estaria finalmente
livre da corrupção. Apesar de quase todos saberem que isso não era verdade, mas
era importante acreditar (para ser feliz). No mesmo momento Karnal foi taxado
de comunista, petralha, mortadela, entre outros adjetivos não publicáveis.
Hoje, passados menos
de um ano do Impeachment, a Operação
Lava Jato desnuda a classe política brasileira expondo suas terríveis entranhas
da relação promíscua que vem acontecendo há meio século entre políticos e
empresários inescrupulosos. A Lista de
Fachin não deixou pedra sobre pedra. Atingiu o atual presidente,
ex-presidentes, atuais e ex-ministros, senadores, governadores, deputados
federais e estaduais, prefeitos, atingindo mortalmente o coração de TODOS os
partidos.
Agora fico imaginando
a frustração das pessoas que “eram felizes” ao descobrirem que a corrupção não tem
partido, ideologia, grau de escolaridade, religião ou poder econômico.
Só que a Lista de Fachin nos traz uma perigosa
reflexão... Como fica a autoridade ética e moral para nossos atuais governantes
e parlamentares continuarem nos seus cargos promovendo reformas econômicas,
trabalhistas e previdenciárias?
Como fica o processo
eleitoral para 2018? Sim, é isso mesmo, ano que vem, no dia 7 de outubro, teremos
eleições gerais para Presidente, Governadores, Senadores e Deputados.
Para concluir, perguntamos ... Quem
estará “habilitado" ética e moralmente para participar desse pleito
super importante para um País que se encontra numa grande encruzilhada e
precisando de líderes honestos e competentes para tirar 210 milhões de
brasileiros desta crise infindável?
Oremus!
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Lourival Amorim