“Panama Papers – O
submundo das finanças nunca mais será o mesmo”
“Panama Papers” é o nome dado a talvez, ao maior escândalo de crimes
financeiros e corrupção, que foi descoberto através de 11,5 milhões de
documentos “acessados sem autorização” do Escritório de Advocacia Mossack-Fonseca,
hoje nas mãos do jornal alemão “Süddeutsche Zeitung” e o Consórcio
Internacional de Jornalistas de Investigação (CIJI).
A investigação durou um ano e envolveu 378 jornalistas de 107 meios de comunicação em 77 países. Esses documentos mostram como uma indústria global de sociedades de advogados, empresas fiduciárias e grandes bancos vendem o segredo financeiro a políticos, sonegadores, e traficantes de droga, bem como a multimilionários, celebridades e estrelas dos esportes.
Ou seja, os documentos expõem como companhias offshore’s criadas por essa sociedade de advogados para entidades ligadas a 12 antigos e atuais líderes mundiais, desviaram dinheiro e fugiram ao fisco ao colocar dinheiro em 21 dos destinos mundiais onde se podem criar estas offshore’s que são, na prática, estruturas empresariais que servem de fachada e são, na realidade, usadas para esconder patrimônio e dinheiro. Os documentos, que contém informações sobre 214.488 empresas offshore’s relacionadas com pessoas em mais de 200 países e territórios, fornecem ainda detalhes de operações financeiras ocultas de mais 128 políticos de todo o mundo e de muitas outras personalidades mundiais.
Esse dinheiro era usado em tudo. Desde a simples fuga ao fisco até ao financiamento de crimes de cartéis de droga, exploração de diamantes e até guerras. Os documentos referem-se “pelo menos 33 pessoas e empresas que constam numa lista negra da administração norte-americana por se envolverem em negócios com os patrões da droga mexicanos, organizações terroristas como o Hezbollah ou países como a Coreia do Norte e o Irã.
Parece que a relação de brasileiros é bastante extensa.
A lista final será divulgada em maio.
O estoque de Floratil nas farmácias vai desaparecer.
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Lourival Amorim