segunda-feira, 29 de outubro de 2018

“Tudo o que dizemos é... dê uma chance a paz”




Na música de John Lennon – “Give Peace A Chance”, tem uma belíssima frase cantada em todo o mundo... "All we are saying is give peace a chance", ou seja, “Tudo o que dizemos é... dê uma chance a paz”. Acabamos de sair de um processo eleitoral muito polarizado onde os lados viraram inimigos ao invés de simples adversários. Foram 57,8 milhões de votos para Bolsonaro e 47 milhões para Haddad.
Temos eleitos democraticamente, um novo presidente, um novo governador e um novo Congresso Nacional. Nosso País, bem como também nosso Estado, precisam rapidamente de uma reconciliação nacional política para voltar a normalidade e crescermos em especial na economia. 
Somamos 13 milhões de desempregados e mais outros muitos milhões de subempregados. Temos um rombo astronômico nas contas públicas que deve chegar aos 150 bilhões de reais até o fim de 2018. Um desafio que provoca calafrios a qualquer um que conhece um pouco de administração e finanças públicas.
Portanto, acreditamos que nesse momento, ninguém mais do que toda a sociedade brasileira, do mais humilde trabalhador ao grande empresário, estão todos torcendo pelo sucesso dos novos governantes e novos legisladores.
“Tudo o que dizemos é... dê uma chance a paz”

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Como não se aborrecer com as pessoas?




Num templo Budista...

"Mestre, queria lhe perguntar algo: como faço para não me aborrecer com as pessoas? Algumas falam demais, outras são maldosas e invejosas.  Algumas são indiferentes.  Sinto ódio das que são mentirosas e sofro com as que caluniam".

 "Viva como as flores", advertiu o mestre.  "Mas como?  Como é viver como as flores?", perguntou a jovem.  "Repare nestas flores" continuou o mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim.

"Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas.  Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.  Não é sábio permitir que os erros e defeitos dos outros o impeçam de ser aquilo que Universo espera de você ".

Precisamos entender que os defeitos deles, são deles e não seus ...  Se não são seus, não há razão para aborrecimentos.  Exercitar a virtude é rejeitar todo mal que vem de fora.   Isso é viver como as flores. Você não precisa focar nos erros alheios, justificando assim sua insatisfação com a vida e as circunstâncias. Tire a boa parte do adubo que chega até você!  Seja uma flor cujo aroma é agradável aos que estão ao seu redor. Exale esse aroma ...

 Não deixe que o seu foco esteja no adubo ...”


domingo, 14 de outubro de 2018

No ano em que nasci ...

No ano em que nasci...


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1952, ano que nasci, muitas coisas importantes aconteceram. No mundo da política, Elizabeth II se torna rainha da Grã-Bretanha, Churchill declarou que o Reino Unido tinha a bomba atômica. Os EUA detonam a primeira bomba de hidrogênio. Em Nova York se realizava a primeira reunião da ONU. Fulgêncio Batista tomava o poder em Cuba e Eisenhower foi eleito presidente dos Estados Unidos. Nasceram neste ano Álvaro Uribe e Vladimir Putin. Morreu Evita Perón. O principal evento religioso no Brasil foi a fundação da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB.

 No mundo da música nasceu Pepeu Gomes e faleceu Francisco Alves. Na TV aconteceu a estreia do Sítio do Pica-pau Amarelo e do “Repórter Esso”. Também nasceram Christopher Reeve (Superman) e Evandro Mesquita. Nas artes nascia o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

No cinema, no ano de 1952, estrearam “Viva Zapata”, “Ivanhoé”, “Moulin Rouge” e “Limelight” de Chaplin. No mundo do desporto, nasceram Mequinho (xadrez), Didier Pironi (F1), Vanderlei Luxemburgo, Roger Mila, Nelson Piquet, Jimmy Connors, Bruno Giacomelli (F1). No social, o Crime do Sacopã chocou o Brasil. Uma finlandesa foi eleita a primeira Miss Universo.

Além destas personalidades, durante meus anos de vida, fui contemporâneo de Albert Einstein, Alexander Fleming, Mao Tse-Tung, Stalin, Getúlio Vargas, Pio XII, Marilyn Monroe, John Kennedy, Che Guevara,  Martin Luther King, Charles de Gaulle, Jimmy Hendrix, Jane Joplin, Charles Chaplin,  Alfred Hitchcock, entre outros.


Também fui testemunha de outros eventos na década de 50 como: o lançamento do primeiro satélite, o Sputnik I (1957) e do Sputnik II (russos) que colocou em órbita da Terra o primeiro ser vivo, a cadela Laika; o fim da guerra da Coréia; a assinatura do Tratado de Roma, em 1957, estabelecendo a Comunidade Econômica Europeia (CEE); a formação da banda dos Beatles; o primeiro Campeonato Mundial do Brasil (Copa Rio); a Revolução Cubana e a Guerra do Vietnã; criação da Petrobrás, em 1953, o início da Bossa Nova, inauguração de Brasília, a morte (suicídio) de Getúlio Vargas, posse de Juscelino Kubitschek e a  primeira apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

O Tempo...






“Quando um pássaro está vivo, ele come as formigas, mas quando o pássaro morre, são as formigas que o comem. Tempo e circunstâncias podem mudar a qualquer momento.

Por isso, não desvalorize nada em sua volta. Hoje, você pode ter muito poder, mas lembre-se: O tempo é muito mais poderoso que qualquer um de nós.

Saiba que uma árvore faz um milhão de fósforos, mas basta um fósforo para queimar milhares de árvores. Portanto, as palavras só devem ser ditas para construir, elogiar, ajudar, enaltecer, nunca para destruir, humilhar, ofender e/ou entristecer.

Se nada de bom temos para falar, melhor calarmos.”

(Internet)


sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Qual a cor da Primavera?






Fácil.
É o colorido em todos os seus milhares de tons, que permite uma criança colorir a estação da alegria. Nela cabem todas as cores daquela caixinha de lápis.

É essa estação, que além de trazer as flores para nossos jardins, inspira todos animais ao acasalamento. É a estação dos enamorados, a mais apaixonada de todas, simbolizando a harmonia, a beleza, o nascimento, o crescimento, a evolução, o Sol e a Vida.

E por que também não ser a estação da esperança?

Uma feliz Primavera a todos.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

“Só a Educação Liberta”



Na Grécia, há dois mil anos, um filósofo estoico, conhecido como Epicteto, proferiu uma frase lapidar: “Só a Educação Liberta”. Este filósofo viveu grande parte de sua vida como escravo em Roma. Isso não o impediu de nos deixar um grande legado filosófico.

Nos causa profunda perplexidade, o fato de apesar de termos absoluta certeza sobre o conteúdo da frase de Epicteto, estamos assistindo nas últimas cinco décadas o desmonte da educação pública em nosso país. Em especial a tragédia imposta ao ensino fundamental e também ao Ensino Médio, último degrau para o Curso Superior. De se ressaltar, que este desmonte foi praticado deliberadamente com o intuito de uma exclusão criminosa contra crianças advindas de famílias mais carentes.


Na última Avaliação Nacional de Alfabetização executada pelo MEC, sobre alunos do Ensino Fundamental, no ano passado, mostra um verdadeira tragédia nacional em nossa educação pública. Para se ter um exemplo claro, 55% dos alunos do terceiro fundamental ano não conseguem ter uma aprendizagem adequada de leitura.

Numa análise mais aprofundada sobre os resultados desta avaliação, podemos concluir que a educação no Brasil é uma máquina de exclusão. Os números não mentem. De cada cem crianças que ingressam na escola, apenas sessenta e cinco conseguem concluir o Ensino Médio. Dessas, apenas dezoito aprendem português adequadamente, apenas cinco assimilam matemática como deveriam e, só sete seguem rumo a um Curso Superior.

Estamos em meio a um pleito eleitoral para a presidente, governadores, deputados federais e estaduais. Todos repetem o mesmo mantra, que é preciso criar 12 milhões de novos empregos, que é preciso acabar com a corrupção, que é preciso enxugar a máquina pública, etc., etc.
Entretanto, ninguém mostra um plano nacional de recuperação do ensino fundamental em período integral para as escolas públicas, onde está a maior parcela de crianças vindas de classes socioeconômicas mais baixas. É fato, porém, que este “fechar de olhos” para essa tragédia vai causar um drama de proporções gigantescas na sociedade brasileira nas próximas duas décadas.
O crescimento da necessidade da utilização de novas tecnologias para novos empregos vai ser o maior desafio para nossas gerações de jovens. Hoje, vê-se que mesmo para funções menos complexas já é exigido um conhecimento razoável para o uso de computadores. Prova maior, de que essa tragédia já está batendo em nossas portas, é a sobra de vagas de empregos por falta de jovens com informação/formação adequada para preenchê-los.

Educação não é gasto... é investimento. A
educação pública é um serviço essencial, previsto na Constituição. É obrigação do Estado prover ensino público e de qualidade, abrangendo da educação infantil ao ensino médio. Esse é o verdadeiro caminho para inclusão social, para a democracia e para a soberania brasileira.
“Só a Educação Liberta”




sexta-feira, 14 de setembro de 2018

"AMIZADE E INIMIZADE"





"Em nosso tempo, aprendemos a submeter a amizade àquilo que chamamos de convicções. E até mesmo com o orgulho de uma retidão moral.

É preciso realmente uma grande maturidade para compreender que a opinião que nós defendemos não passa de nossa hipótese preferida, necessariamente imperfeita, provavelmente transitória, que apenas os muito obtusos podem transformar numa certeza ou numa verdade.

Ao contrário da fidelidade pueril a uma convicção, a fidelidade a um amigo é uma virtude, talvez a única, a última. Hoje, eu sei: na hora do balanço final, a ferida mais dolorosa é a das amizades feridas; e nada é mais tolo do que sacrificar uma amizade pela política."

(Milan Kundera)

sábado, 1 de setembro de 2018

95 Anos de Glórias.



95 Anos de Glórias.

                    Neste Sábado, 1º de Setembro, o Avahy Foot-Ball Club completa 95 anos. Comemora o “casamento”, com sua apaixonada torcida as “Bodas de Sândalo” uma árvore lembrada em muitas poesias pela sua humildade e seu perfume.

                    Paradoxalmente, apesar de nosso Clube possuir um hino que é uma é um belo poema, de autoria de nosso eterno presidente Fernando Bastos, o nome do nosso clube tem origem na sangrenta Batalha do Avahy no Paraguai, o que bem reforça a marca maior da esquadra azurra, traduzido em seu hino: “O time da raça”.

                   No Avaí, tudo sempre foi conquistado com muita luta, muito suor, muito sacrifício e muita paixão. O resultado da aplicação destes ingredientes tornou nosso Clube um vitorioso. Foi o primeiro clube a conquistar o Campeonato Catarinense. Somamos 16 títulos estaduais. Temos o maior público em Campeonato Estadual. Primeiro clube de Santa Catarina a jogar no exterior. Fomos a primeira equipe catarinense a vencer uma das quatro divisões do Campeonato Brasileiro. Continuando com as belas lembranças sobre nosso caminho vitorioso, somos donos das maiores goleadas em Santa Catarina. Entre outras, recordamos os 21 x 3 sobre o Paula Ramos, 14 x 3 sobre o América de Joinville e 11 x 2 sobre o “Coirmão” do Estreito.

                    Não podemos esquecer nossos principais jogadores. O saudoso e veloz Saulzinho com 41 gols em clássicos. O eterno Balduíno que participou de 75 clássicos. O Avahy dos carismáticos Décio Antônio, Roberto Cavalo, Adolfinho, Flávio Roberto, Zenon, Toninho, Rogério, Adilson Heleno e César Silva. Dos legendários presidentes, como Celso Ramos do tetra campeonato, do polivalente José Amorim, do astuto João Salum, do eterno poeta e sonhador Fernando Bastos, do grande administrador Décio Girardi, do jovem, idealista e vitorioso Flávio Félix, e por fim, do persistente, obstinado e saudoso João Nilson Zunino.

                    Para finalizar, temos uma história sempre lembrada pela luta e pela raça de seus jogadores, funcionários, dirigentes e principalmente de seus torcedores. Portanto, na condição de eterno torcedor, tenho o orgulho de ver que nosso time sempre projeta um futuro de muito sucesso. Costumo dizer que “ser avaiano” é um estado especial de espírito. Um estado de espírito presente nos apaixonados pelas tradições deste time que arrebata e fascina os corações dos homens, das mulheres, dos meninos e das meninas, todos de “sangue azul”.

                   Parabéns Avahy Foot-ball Club pelos 95 anos de grandes lutas, de grandes vitórias e de muito orgulho para a nação azurra, a maior torcida, a mais apaixonada e a mais fanática de Santa Catarina.

Lourival Amorim – Ex-Presidente
Presidente do Conselho Deliberativo (1997 a 2002)

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Diário do Pantanal Mato-grossense.






Decidi aceitar um convite de amigos e realizar mais uma das “100 Coisas a Fazer Antes de Morrer”. Partimos para uma semana no Pantanal Mato-grossense. Para quem não sabe, a viagem é toda de ônibus (Florianópolis/Corumbá/Florianópolis), pois as autoridades permitem trazer dez quilos peixes por cabeça e um “troféu”. Resumo da ópera... são apenas 3.400 quilômetros de voo rasteiro. Primeiro uma rápida passagem para umas “comprinhas” no Paraguai e na Bolívia.

Então vamos para nossa aventura pelos rios Paraguai e São Lourenço através do Barco “Estrela Plaza” que puxa 10 “voadeiras” para sairmos para a pesca. São mais seis dias navegando por mais de 500 quilômetros serpenteando o Rio Paraguai e São Lourenço. Pescamos Tucunaré, Pintado, Piranha, Cachorra, Jurupoca, Pacu, Barbado, Cachara, entre outros.

Daqui para a frente são paisagens fantásticas. Visões inigualáveis do pôr-do-sol e do nascer da Lua mais lindos que já assisti. Surpresa com as Ariranhas, Bugios, Tuiuiús, Carcarás, Jacarés, Vitórias-régias,..

Detalhe... 5 dias sem Internet. Sem Facebook, Twitter, WhatsApp, ...

Um capítulo especial para os aguapés com uma diversidade incrível de flora e fauna.

Uma promessa... voltarei.
  

domingo, 19 de agosto de 2018

Declaração de Voto à Presidência da República...




Estou ansioso para o início da campanha eleitoral pela TV. Creio que na primeira e/ou segunda semana já terei definido meu candidato à Presidência da República. Assumo o compromisso de votar no candidato que “prometer” fazer neste país uma “Revolução na Educação”.  A revolução aplicada em especial, com eficiência, não só pela Finlândia, mas também pela Coréia do Sul, Japão, Canadá, Austrália e Suécia.

O grego Epiteto, há dois mil anos, proferiu que “Só a Educação Liberta”. Essa frase, encerra em si mesma, a resposta para a solução de uma das maiores mazelas da sociedade brasileira. Sem a menor margem de erro, podemos afirmar que 80% do assustador nível de violência em todo o país está conectado diretamente com a ausência do Estado na formação educacional de nossas crianças/jovens.

A ausência do Estado na educação das crianças/jovens nas comunidades carentes, que vivem na periferia das grandes metrópoles possui um efeito dramático, irreversível e devastador, que contribui de forma direta para a formação de jovens violentos, subjugados ao tráfico, descrentes no futuro, que não possuem o menor conhecimento/consciência para o discernimento de suas existências, impedindo que tenham qualidade na educação.

Portanto, assumo o compromisso de votar no candidato que na sua plataforma eleitoral assumir seu compromisso com a grande “Revolução na Educação no Brasil”, alinhado paralelamente com o avanço da tecnologia. Nenhuma criança/jovem pode ficar de fora deste processo.

sábado, 11 de agosto de 2018

Embriagai-vos









"Deveis andar sempre embriagados. Tudo consiste nisso: eis a única questão. Para não sentirdes o fardo horrível do Tempo, que vos quebra as espáduas, vergando-vos para o chão, é preciso que vos embriagueis sem descanso.

Mas, com quê? Com vinho, poesia, virtude. Como quiserdes. Mas, embriagai-vos.

E se, alguma vez, nos degraus de um palácio, na verde relva de uma vala, na solidão morna de vosso quarto, despertardes com a embriaguez já diminuída ou desaparecida, perguntai ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai que horas são. E o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio vos responderão:

- É a hora de vos embriagardes! Para não serdes escravos martirizados do Tempo, embriagai-vos! Embriagai-vos sem cessar! Com vinho, poesia, virtude! Como quiserdes!"

(*) 
Charles Baudelaire
Poeta boêmio francês.


quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Aviso aos Navegantes...

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Me “filiei” aos partidos Facebook e WhatsApp com um único objetivo... Contactar com os amigos novos e especialmente os antigos para “curtir” um relacionamento sobre futebol, música, viagens, literatura, fotografia, filosofia, cerveja e gastronomia. Tem sido ótimo.

Porém, todavia, contudo... Com a proximidade das eleições, alguns navegantes “acham” que têm a liberdade não só para nos recomendar seus candidatos, como também exercer de forma pedagógica as “devidas orientações” sobre o incrível e complexo mundo habitado pela direita, esquerda e centro, onde vivem milhares de anjos.

Não percam tempo com este ser dos anos 50’s, que tem duas faculdades, uma especialização e um mestrado. Que ainda lê Platão. Que tem corrido este mundo de Deus...  que vai desde Anitápolis até a China, com passagens pela Europa, Oriente Médio e América do Norte. Que fez até um estágio universitário no Congresso Nacional.

Por favor, não percam tempo tentando mostrar-me as qualidades de seus candidatos e a podridão de seus adversários. Eu já os conheço bem.

Um forte abraço e viva o Facebook e o WhatsApp.








terça-feira, 31 de julho de 2018

"Era dos robôs está chegando e vai eliminar milhões de empregos"





"Era dos robôs está chegando e vai eliminar milhões de empregos"
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O Prof. de economia da USP - Paulo Feldmann, escreveu um excelente e forte artigo sobre os avanços tecnológicos que prometem mudar radicalmente o mercado de trabalho. Empregos serão extintos em diversos setores, em um processo que afeta todas as classes.

Eis o artigo...

“Em breve um robô vai lhe entregar a pizza de domingo. Talvez seu condomínio não exija que você desça até a portaria para apanhá-la, pois não vão suspeitar que possa ser um assalto. Na Alemanha, esse serviço já está funcionando —e a pizzaria é uma rede que atua no Brasil.

Mas isso é pouco: logo essa pizza será resultado de um processo totalmente automatizado. Se você acha que esse cenário pertence à ficção, ou que vai demorar muitos anos até ele se tornar realidade, pesquise sobre a americana Zume Pizza. Situada no Vale do Silício, a casa entrega comida feita por robôs. E o pior é que os consumidores da Califórnia têm adorado a novidade. Pior por quê? Porque é enorme a quantidade de empregos que será eliminada. Alguns poderão afirmar que esses postos de trabalho demandam baixa qualificação e que o importante é aumentar a produtividade, no caso, a das pizzarias.


O argumento perde metade de sua força quando se sabe que, na mesma Califórnia da pizza robotizada, quem se envolve em problemas de trânsito não depende mais de advogados para apresentar recursos. Um dos maiores fabricantes de computadores criou um robô, baseado em inteligência artificial, capaz de elaborar petições para quem quiser recorrer de uma multa, por exemplo. O interessado não precisa dar um único telefonema, nem para o despachante, nem para o defensor.
Exemplos como esses se reproduzem em todos os setores da economia mundial. Eles ilustram um processo novo e muito importante: as empresas se automatizam cada vez mais, com softwares poderosos e inteligência artificial, de tal modo que se expandem empregando número muito menor de trabalhadores.


É o que os americanos chamam de "jobless growth", crescimento sem empregos. Há muitos anos se previa que isso poderia acontecer — e agora a previsão virou realidade. Diante desse cenário, como a humanidade vai reagir? Rebeliões contra a mecanização ou a automação dos processos produtivos não são inéditas.

Quando o arado passou a ser utilizado na agricultura e muitos trabalhadores perderam seus empregos, foi grande a oposição ao novo instrumento. Na Inglaterra do século 19, os ludistas destruíam os teares em sua revolta contra a substituição da mão de obra humana pelas máquinas. Nos Estados Unidos do século 20, Henry Ford foi considerado um grande inimigo dos manobristas de charretes.

A tecnologia, contudo, sempre venceu. Por um lado, pois aumentava a produtividade da economia como um todo; por outro, e não se pode ignorar este fator, porque só afetava empregos de baixa qualificação.
Aí está a diferença desta vez: agora os empregos de alta qualificação também são afetados — e muito. O mesmo robô que faz as vezes de advogado consegue ler mil tomografias por hora; os médicos que avaliaram seus diagnósticos e resultados concluíram que estavam certos em 99% das ocasiões. Ou seja, uma das profissões mais valorizadas e intelectualizadas hoje em dia está sob ameaça. Em suma, a classe média está saindo do paraíso.

Wolfgang Streeck entra fundo nesse tema em seu livro "How Will Capitalism End?" (como o capitalismo vai terminar?), editado pela Verso e lançado em 2016. Para o autor, a inteligência artificial e a robotização vão fazer com a classe média o que a mecanização fez com a classe trabalhadora nos séculos 19 e 20. Ele afirma que os únicos beneficiados serão os donos dos robôs.

Assim como foi chamado de mecanização o processo de substituição da mão de obra menos qualificada por máquinas, que se desenrolou no final do século 19 e durante praticamente todo o século 20, Streeck cunhou o termo "eletronização" para denominar essa nova fase, na qual computadores e robôs passam a ser dotados de competência para criar e desenvolver tarefas cognitivas simplificadas, além de tomar algumas decisões. 

No século 21, a eletronização deve afetar a maior parte das atividades profissionais. A maior parte, mas não todas. Ao que tudo indica, algumas profissões nos extremos estão a salvo.
Estudos mostram que pessoas em funções no topo da pirâmide, que em geral demandam criatividade e capacidade de solucionar problemas, não têm o que temer. As máquinas ainda não conseguem desempenhar tais tarefas com a mesma eficácia. Estão nessa categoria certos ramos da engenharia e das ciências, por exemplo.

Algo semelhante se passa na outra ponta. Trabalhadores manuais sem qualificação nenhuma, como faxineiros ou pedreiros, tampouco serão afetados —não porque a tecnologia não os tenha alcançado, mas por não valer a pena economicamente. Entre os extremos, as funções mais sujeitas a serem eliminadas são as que exigem repetição. Importa pouco que seja uma atividade fabril ou de serviços, que envolva operários ou profissionais liberais. A questão é: quanto mais rotineira for uma profissão, maior a chance de ela desaparecer —mesmo que demande algum brilho cognitivo.

Um dos livros mais importantes sobre o tema é "Rise of The Robots: Technology and Threat of a Jobless Future" (ascensão dos robôs: tecnologia e a ameaça de um futuro sem emprego), de 2015. Seu autor, Martin Ford, também sustenta que há uma grande diferença entre o que aconteceu no passado e o que vai acontecer agora. Antigamente, diz Ford, quando um setor se modernizava e com isso eliminava empregos, restava ao trabalhador se mudar para outra atividade econômica. Hoje, contudo, esse caminho não é uma opção sempre válida, pois inúmeros setores estão se modernizando ao mesmo tempo. Ou seja, trata-se agora de fugir das atividades rotineiras e repetitivas e procurar abrigo naquelas que exijam habilidades (ainda) não dominadas pelos robôs.

Questões tributárias e regulatórias podem retardar a utilização desses equipamentos no Brasil, mas nem por isso os brasileiros deveriam estar menos preocupados. Na medida em que o avanço tecnológico e os ganhos de escala tornarem a produção de robôs mais barata, multinacionais tenderão a repensar suas estratégias. Se hoje companhias dos países mais desenvolvidos instalam-se em nações menos avançadas a fim de aproveitar a mão de obra barata, talvez em breve elas considerem mais vantajoso manter uma fábrica quase 100% automatizada em território americano ou europeu.

Muita gente acha que as empresas norte-americanas que operavam na Ásia e no México estão voltando aos Estados Unidos por causa dos pedidos de Donald Trump. Ledo engano. A nova tendência corporativa, que já vem sendo adotada por muitas multinacionais, beneficia-se dos avanços tecnológicos, aqui incluído também outro equipamento revolucionário —as chamadas impressoras 3D, ou impressoras aditivas. Com elas, tornou-se possível fabricar peças e componentes nos próprios locais onde eles são necessários.

Ou seja, um dos princípios básicos da globalização — o uso de cadeias de valores espalhadas pelo mundo — pode estar em xeque. Montadores de automóveis, por exemplo, recorrem à dispersão geográfica da produção, fabricando cada parte ou peça dos veículos na região ou país que ofereça as maiores vantagens competitivas. Isso deixará de existir. Graças às impressoras 3D, esses componentes poderão ser feitos onde se situa a matriz da empresa.
Não surpreende, assim, que toda essa parafernália tecnológica venha sendo chamada por muitos de indústria 4.0, ou que a renovação que ela possibilita seja classificada como a quarta Revolução Industrial. Robôs, inteligência artificial e impressoras 3D são apenas uma parte desse fenômeno, que inclui ainda a internet das coisas (IoT), a computação na nuvem, a nanotecnologia etc.

Todos esses avanços destinam-se a aumentar a produtividade das fábricas; nenhum leva em conta a possibilidade de preservar empregos. Economistas têm procurado calcular o tamanho do impacto da revolução em curso. Larry Summers, ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos e ex-presidente da Universidade Harvard, chama a atenção para uma grande diferença entre a automatização de agora e aquela promovida nos anos 1960 e 1970 (ele fez uma síntese interessante num painel de 2015, "The future of work", o futuro do trabalho).

Naquelas décadas, a intensa modernização da maioria dos setores afetou 5% dos empregos. Desta vez, segundo cálculos de Summers, as novas tecnologias sacrificarão algo entre 15% e 20% dos postos de trabalho. São estimavas modestas se comparadas com as dos economistas Michael Osborne e Carl Frey, ambos da Universidade Oxford, no Reino Unido. Em um célebre estudo de 2013, eles afirmaram que, até 2030, cerca de 45% dos empregos americanos poderão ser eliminados ("The future of employment: How susceptible are jobs to computerisation?", o futuro do emprego: quão suscetíveis à informatização são os empregos?).

Uma das variáveis dessa equação é o espantoso barateamento dos preços de robôs, softwares de inteligência artificial e outros equipamentos de alta tecnologia. Há dez anos, muitos desses dispositivos eram impensáveis para companhias médias ou mesmo grandes; hoje, até pequenas empresas conseguem comprá-los.
Outra variável é a frustração das expectativas quanto à substituição dos empregos. Imaginava-se que a sociedade pós-industrial geraria ocupações em novos setores, sobretudo ligados à área de serviços, para absorver os trabalhadores deslocados da indústria. Essa perspectiva foi descartada; os equipamentos de ponta são mais utilizados justamente no setor de serviços, onde mais se estão eliminando funções.


Ao mesmo tempo, as ocupações criadas como decorrência dessas tecnologias são em quantidade diminuta. Estudo de 2017 feito no Canadá mostra que, na hipótese mais otimista, os novos empregos não chegam a 4% do total de postos de trabalho existentes naquele país ("Future Shock? - The Impact of Automation on Canada's Labour Market", choque futuro - o impacto da automação no mercado de trabalho do Canadá, de Matthias Oschinski e Rosalie Wyonch).
Sem contar que é praticamente impossível prever hoje quais empregos vão surgir nos próximos 40 anos.

Para exemplificar, Joel Mokyr, um renomado professor de história da economia na Universidade Northwestern (EUA), afirmou em entrevista à revista The Economist que há 40 anos ninguém teria adivinhado que profissões como projetista de videogame ou especialista em cybersegurança seriam importantes.

Mas uma coisa é certa: é muito pequena a probabilidade de que surjam novas atividades e profissões nas quais a presença de seres humanos seja imprescindível. Robôs e equipamentos de automação mostram-se cada vez mais sofisticados, aptos a desempenhar mais e mais funções. Ou seja, não se deve apostar que a criação de postos de trabalho não previstos poderá resolver o problema do desemprego.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), existem 194 milhões de pessoas desempregadas no mundo, quase um Brasil inteiro. O que poderá acontecer com as taxas de desemprego nos próximos anos? Como a tendência implicada pela automação é certa e irreversível, a geração de empregos vai cair. Não se sabe para qual patamar, mas será uma situação dramática —e a sociedade precisa agir.
A situação embute um paradoxo. Por um lado, a solução deveria envolver as grandes empresas, principalmente as que mais estão se beneficiando das novas tecnologias. Assim como questões de ética concorrencial e proteção do meio ambiente, a preservação de postos de trabalho precisa entrar na pauta da responsabilidade social corporativa. Além disso, se, por hipótese, todas as companhias dispensarem seus empregados ou a maior parte deles, não haverá mercado consumidor.

Por outro, essas companhias não podem abrir mão da automação; ganhar produtividade é crucial para quem quer se manter vivo num mercado competitivo. Como consequência, investem em robôs, inteligência artificial, drones etc., contribuindo para o desemprego.
Uma das maiores dificuldades está na própria teoria econômica, que ainda não avançou o suficiente para perceber que nem sempre o mercado resolve tudo: se deixarmos para o mercado, vamos assistir ao crescimento cada vez maior das empresas gigantes, o que significará menos emprego e menos consumidores.


Por que as empresas gigantes? Porque só vence uma competição acirradíssima quem tem capacidade de fazer investimentos em robôs cada vez mais poderosos. Com isso, as já muito grandes se tornam ainda mais produtivas e acabam adquirindo ou eliminando concorrentes menores, num processo de oligopolização em curso nos mais diversos setores, mas sobretudo onde há maior demanda por tecnologia de ponta.

O problema vem sendo pensado e discutido à exaustão em alguns países, com destaque para Alemanha, França e Itália. A recomendação mais importante é a de que haja redução na jornada de trabalho. Na França e na Itália, a jornada semanal já é de 34 horas, contra 40 no Brasil. Embora a medida tenha sido bem-sucedida no início, ainda nas décadas de 1980 e 1990, após alguns anos se percebe que ela só será efetiva se for adotada por todos países. É que, com as facilidades da globalização —e com as novas possibilidades oferecidas pelas tecnologias de ponta—, as empresas que querem aumentar sua produtividade simplesmente evitam lugares onde a jornada de trabalhado tenha sido reduzida.

De qualquer forma, a própria OIT prioriza essa iniciativa, e a frase "trabalhar menos para que todos trabalhem" virou um lema muito utilizado na Europa. Outra medida bastante polêmica vem sendo alardeada por sindicatos britânicos: eles defendem uma atuação conjunta de governos, empresários e organizações de trabalhadores para estabelecer um imposto sobre ganhos de produtividade decorrentes do uso de robôs ou outras tecnologias de automação.
A alíquota do tributo seria diferenciada por segmentos da economia.

Assim, sobre o setor bancário, incidiria uma taxa maior do que sobre a construção civil, pois neste último os impactos da automação são menores. Esses impostos, além disso, teriam destinação específica, qual seja, a criação de empregos públicos nas áreas de educação e saúde.


Como sempre, os países mais avançados nessa discussão são os escandinavos. Por lá, predomina a ideia de introduzir um programa de renda mínima nacional. Todo cidadão receberia um valor mensal que lhe garantiria a subsistência, independentemente de ele estar ou não trabalhando. O pressuposto por traz desse tipo de ação é que o desemprego vai crescer de forma assustadora nos próximos anos e toda a sociedade precisa estar protegida.

Nesse debate, há ainda a considerar as questões filosóficas suscitadas pelas novas tecnologias. Computadores e robôs sabem ler textos e fazer cálculos há bastante tempo, mas só recentemente passaram a enxergar, ouvir e falar. Devido ao avanço da inteligência artificial, também passaram a ter... inteligência. A humanidade deveria se preocupar com esse fato, na linha do que sugerem filmes como "O Exterminador do Futuro" e "Matrix"?
Existem diversos grupos de cientistas, futurólogos e filósofos que especulam cenários apocalípticos. Vernor Vinge é um deles. Respeitado professor de matemática e computação da Universidade de San Diego na Califórnia, escreveu livros de ficção sobre a era em que os computadores e robôs serão equivalentes aos seres humanos — como "The Children of The Sky" (as crianças do céu) e "Rainbows End" (o fim do arco-íris).

Para ele, isso deve começar a acontecer em menos de 15 anos e será a maior mudança no planeta após o surgimento da vida humana. O recém-falecido cientista Stephen Hawking era um dos estudiosos da inteligência artificial que mais se preocupavam com as consequências negativas dessa tecnologia. Ele chegou a antever o fim da raça humana como decorrência do poder incontrolável que as máquinas passarão a deter.


A mesma posição vem sendo manifestada pelo visionário Elon Musk, fundador da Tesla (uma das maiores fabricantes de carros elétricos do mundo) e da SpaceX, empresa que pretende pôr um homem em Marte nos próximos dez anos. Musk defende a criação de uma espécie de órgão regulador com a função de prevenir situações futuras em que equipamentos dotados de inteligência artificial poderiam ameaçar a sobrevivência de humanos.

Quanto a isso, assim como em relação à ameaça do crescimento sem empregos, a situação também termina em paradoxo. Uma empresa ou um país que resolver frear o desenvolvimento tecnológico para evitar uma catástrofe —tanto quanto para evitar a extinção de postos de trabalho— acabará perdendo competitividade nacional e internacional. Como consequência, essa empresa ou esse país se verá às voltas com o desemprego (fruto da diminuição da fatia de mercado decorrente da menor competitividade) e não terá interrompido a escalada tecnológica de outras empresas ou outros países.
Apesar de todos estes aspectos assustadores, o que há de pior para um país é não discutir o assunto. E é justamente isso o que acontece no Brasil, mesmo neste ano eleitoral."


terça-feira, 17 de julho de 2018

Por que o Senhor quer ser Presidente da República?




Hoje, meados de julho, temos 15 pré-candidatos à Presidência da República. Sob o prisma do espectro político, seus partidos transitam entre a Extrema-direita, tangenciam pelo Centro e vão até a Extrema-esquerda. Ou seja, temos candidatos para todos os anseios e gostos.

Com certeza teremos uma eleição bastante atípica. Temos pré-candidato preso, outro que já foi deposto por impeachment, outros processados e/ou acusados criminalmente e alguns “limpinhos”.

Fazendo uma rápida leitura sobre alguns indicadores econômicos/financeiros temos: (1) uma Dívida Interna que em 2018 vai bater em 4 trilhões de reais; (2) um Déficit Primário previsto para 2018 no valor de R$ 153 bilhões; (3) para 2019 este Déficit deverá chegar 139 bilhões; (4) o déficit da previdência para 2018 está previsto em R$ 192 bilhões; (5) o desemprego batendo recordes chegando aos 13 milhões de brasileiros sem Carteira Profissional assinada e (6) Governos Estaduais e Municipais literalmente quebrados, estarão em 2019 batendo à porta do “novo” Presidente com pires nas mãos.

Diante destes indicadores que desafiam economistas e tiram o sono de qualquer brasileiro de modesta compreensão sobre economia, e creio também que deveriam ser fortes motivos para desestimular qualquer cidadão a uma eventual pretensão ao cargo de Presidente... Então eu pergunto:

Por que o Senhor quer ser Presidente da República?






sábado, 14 de julho de 2018

“O Futebol é uma caixinha de surpresas”.






“O Futebol é uma caixinha de surpresas”.

Respeitosamente, essa frase representa o melhor conceito sobre o “Esporte Bretão”. Se assim não o fosse, pela “Razão Cartesiana”, o futebol nem teria saído da Inglaterra para se tornar a maior paixão esportiva no planeta.  

Em especial, esta Copa da Rússia 2018, veio para ratificar essa frase cunhada pelo comentarista Benjamim Wright, pai do ex-árbitro José Roberto Wright.  Nas previsões dos “especialistas” a Copa seria conquistada pelas favoritas Brasil, Espanha, Alemanha, Portugal e Argentina. Exceto pela França, as demais seleções já pegaram o voo de volta.

A “crônica especializada” parece não ter tomado conhecimento que o futebol se tornou uma “commodity” globalizada. Seja no Guangzhou (China) para onde está indo Paulinho, no PSG de Neymar, no Barcelona de Messi, na Juventus de Cristiano Ronaldo, no Tottenham de Harry Kane ou no Manchester do Lukaku.

Temos que aceitar que não mais existe a “Escola do Futebol Brasileiro”. Nem do Brasil, nem da Inglaterra, da Espanha, da Itália, da Argentina, do Uruguai ou da França. Existe hoje a concentração dos milionários investimentos de times em super craques. Desse equilíbrio financeiro só podemos apostar na frase latina: “Alea Jacta Est”. Ou seja, “a sorte está lançada”.

Finalizando, hoje só resta a “crônica especializada” comentar o resultado. Qualquer previsão pode se tornar uma mera aposta de “rolar de dadinhos”. Claro que existe uma grande diferença entre fazer uma previsão e fazer uma grande torcida. Viva a Croácia.