Na Grécia, há dois mil anos, um filósofo estoico, conhecido como Epicteto, proferiu uma frase lapidar: “Só a Educação Liberta”. Este filósofo viveu grande parte de sua vida como escravo em Roma. Isso não o impediu de nos deixar um grande legado filosófico.
Nos causa profunda perplexidade, o fato de apesar de termos absoluta certeza sobre o conteúdo da frase de Epicteto, estamos assistindo nas últimas cinco décadas o desmonte da educação pública em nosso país. Em especial a tragédia imposta ao ensino fundamental e também ao Ensino Médio, último degrau para o Curso Superior. De se ressaltar, que este desmonte foi praticado deliberadamente com o intuito de uma exclusão criminosa contra crianças advindas de famílias mais carentes.
Na última Avaliação Nacional de Alfabetização executada pelo MEC, sobre alunos do Ensino Fundamental, no ano passado, mostra um verdadeira tragédia nacional em nossa educação pública. Para se ter um exemplo claro, 55% dos alunos do terceiro fundamental ano não conseguem ter uma aprendizagem adequada de leitura.
Nos causa profunda perplexidade, o fato de apesar de termos absoluta certeza sobre o conteúdo da frase de Epicteto, estamos assistindo nas últimas cinco décadas o desmonte da educação pública em nosso país. Em especial a tragédia imposta ao ensino fundamental e também ao Ensino Médio, último degrau para o Curso Superior. De se ressaltar, que este desmonte foi praticado deliberadamente com o intuito de uma exclusão criminosa contra crianças advindas de famílias mais carentes.
Na última Avaliação Nacional de Alfabetização executada pelo MEC, sobre alunos do Ensino Fundamental, no ano passado, mostra um verdadeira tragédia nacional em nossa educação pública. Para se ter um exemplo claro, 55% dos alunos do terceiro fundamental ano não conseguem ter uma aprendizagem adequada de leitura.
Numa análise mais aprofundada sobre os resultados desta avaliação, podemos concluir que a educação no Brasil é uma máquina de exclusão. Os números não mentem. De cada cem crianças que ingressam na escola, apenas sessenta e cinco conseguem concluir o Ensino Médio. Dessas, apenas dezoito aprendem português adequadamente, apenas cinco assimilam matemática como deveriam e, só sete seguem rumo a um Curso Superior.
Estamos em meio a um pleito eleitoral para a
presidente, governadores, deputados federais e estaduais. Todos repetem o mesmo
mantra, que é preciso criar 12 milhões de novos empregos, que é preciso acabar
com a corrupção, que é preciso enxugar a máquina pública, etc., etc.
Entretanto, ninguém mostra um plano nacional de
recuperação do ensino fundamental em período integral para as escolas públicas,
onde está a maior parcela de crianças vindas de classes socioeconômicas mais
baixas. É fato, porém, que este “fechar de olhos” para essa tragédia vai causar
um drama de proporções gigantescas na sociedade brasileira nas próximas duas
décadas.
O crescimento da necessidade da utilização de novas tecnologias
para novos empregos vai ser o maior desafio para nossas gerações de jovens.
Hoje, vê-se que mesmo para funções menos complexas já é exigido um conhecimento
razoável para o uso de computadores. Prova maior, de que essa tragédia já está
batendo em nossas portas, é a sobra de vagas de empregos por falta de jovens
com informação/formação adequada para preenchê-los.
Educação não é gasto... é investimento. A educação pública é um serviço essencial, previsto na Constituição. É obrigação do Estado prover ensino público e de qualidade, abrangendo da educação infantil ao ensino médio. Esse é o verdadeiro caminho para inclusão social, para a democracia e para a soberania brasileira.
Educação não é gasto... é investimento. A educação pública é um serviço essencial, previsto na Constituição. É obrigação do Estado prover ensino público e de qualidade, abrangendo da educação infantil ao ensino médio. Esse é o verdadeiro caminho para inclusão social, para a democracia e para a soberania brasileira.
“Só a Educação Liberta”
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Lourival Amorim