Chip na Bola, na Chuteira, no Gramado, na Trave, ...
Grande parte dos programas esportivos que tratam de futebol, há muitos anos, é dedicado para comentar os “erros” de arbitragem. Entre os erros mais clássicos, chamaram atenção, por ordem cronológica, o jogo entre Inglaterra e Alemanha na Copa de 1966, com a validação de um gol que não existiu a favor da Inglaterra. Em 1973, o árbitro Armando Marques se perdeu na contagem da disputa de pênaltis entre Portuguesa e Santos, obrigando a Federação Paulista corrigir no dia seguinte declarando os dois clubes campeões.
Em 1986, na Copa do México, a arbitragem validou um gol de Maradona feito com a mão. No Brasileirão de 1995, Márcio Resende fez uma série de lambanças interferindo na decisão do campeonato entre Santos e Botafogo. Neste final de semana a arbitragem inovou nas “lambanças”. O árbitro Jaílson Freitas “desexpulsou” o jogador Egídio do Palmeiras no jogo contra a Chapecoense. Ou seja, expulsou, voltou atrás e mandou chamar o jogador no vestiário.
Temos, portanto, entre outras dezenas de erros, fatos lamentáveis na história das arbitragens em todo o mundo, interferindo diretamente nos resultados de jogos e até mesmo nos “donos” de títulos de grandes competições. Como resolver? A solução virá de forma muito natural e simples para nossos dias modernos. Em mais ou menos dez anos, com toda certeza, não mais haverá árbitro dentro dos gramados para decidir sobre impedimentos, laterais, escanteios, se a bola entrou no gol ou não, se a falta é para cartão ou não.
Vamos aproveitar o vertiginoso crescimento da tecnologia para expulsar e banir para sempre os erros nos jogos de futebol. Queria deixar bem claro que estou tratando apenas de “erros”. Como fazer? A International Football Association Board, que é o órgão regulamentador das regras do futebol, vai normatizar após um profundo estudo técnico, a implantação de chips nas bolas, nas chuteiras, nas linhas dos gramados, nas traves (raio laser), aliados as modernas câmaras para um rápido sistema de replay.
Finalizando, haverá dentro do gramado apenas um profissional para interromper ou dar continuidade ao jogo, conforme os sinais colhidos dos chips e das câmaras emitidos pela mesa onde estarão outros técnicos. Positivo mesmo será o torcedor ter a certeza de que seu time não perderá por um erro da arbitragem. Terá mais confiança no futebol.
Sonho ou uma realidade próxima?
A ideia é boa. Mas no Brasil so sera implantado se for obrigatório ou alguém lucrar muito com isso e mesmo assim haverá questionamento por falta de pulso dos árbitros como ocorre hoje com essa palhaçada do spray que ninguém respeita a area demarcada.
ResponderExcluirMuito bom, caro Lourival. Eu acrescentaria chip na cabeça dos dirigentes e de certos treinadores, uma maneira de o torcedor entender as insanidades cometidas nos gabinetes e à beira do gramado.
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