Qualquer um de
nós, que se dispor a debruçar-se sobre o Estatuto da Magistratura (Código de
Ética), ficará muito surpreso e, imediatamente dirá que o mencionado normativo
é uma peça de ficção para sua aplicação à maioria dos atuais ministros do STF,
nossa Suprema Corte.
Os principais capítulos deste Código destacam, entre outros, a independência, a integridade pessoal, a capacitação, o sigilo profissional, a transparência, a dignidade, a diligência, a honra, o decoro, a imparcialidade e a cortesia.
Os principais capítulos deste Código destacam, entre outros, a independência, a integridade pessoal, a capacitação, o sigilo profissional, a transparência, a dignidade, a diligência, a honra, o decoro, a imparcialidade e a cortesia.
De se ressaltar,
que nestes 128 anos de existência do STF, sem querer diminuir os atuais
ministros, passaram por ali magistrados que realmente preencheram tranquilamente
todas as qualidades e exigências antes citadas. Podemos elencar alguns como, Aliomar
Balieiro, Paulo Brossard, Nelson Hungria, Bilac Pinto, Ayres Brito, Evandro
Lins, Eros Grau, Moreira Alves, Victor Nunes Leal, Alfredo Buzaid, entre
outros.
Para decepção do mundo jurídico e da própria sociedade, a grande maioria dos atuais ministros sucumbiu e foi capitulada pela vaidade, um dos sete pecados capitais, relacionados por Santo Tomás de Aquino, nosso maior expoente da filosofia escolástica.
A “casa” do Supremo Tribunal Federal, nestes últimos anos, tornou-se um programa de Big Brother Brasil, um verdadeiro “Reality Show”, onde os ministros exibem quase que diariamente, suas vaidades, suas invejas, suas iras, seus orgulhos e, em especial suas fraquezas, tudo isso, trocados pelos míseros minutos de fama nos jornais televisivos.
Em assim sendo, para decepção geral da nação, descobrimos que os membros do “alto clero” são tão suscetíveis às fragilidades humanas, como qualquer mortal que levanta às cinco da matina para pegar um trem e/ou um ônibus para cumprir sua jornada/rotina de oito horas de trabalho.
Respeitosamente,
não é esse o comportamento, que se esperaria da nobreza togada. É imensurável o
prejuízo moral e técnico-jurídico, que a infringência aos “Sete Pecados Capitais”
tem trazido e vai trazer aos brasileiros que acreditam, que a Suprema Corte é
o último bastião da justiça, para assegurar-nos a defesa de nossa liberdade e do nosso
patrimônio.
Oremus !
Oremus !