Há uma crítica generalizada, em especial sobre os
jovens, de que não leem e nem escrevem “como antigamente”. Uma das métricas
utilizadas para esta avaliação são as pesquisas sobre quantos livros alguém lê
por ano.
Não precisa ser especialista nesse assunto para atestar que este número vem reduzindo bastante nos últimos anos. Na última pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” podemos ter acesso a informações interessantes como:
(1) 30% dos entrevistados jamais compraram um livro; (2) para 67% não houve uma pessoa em suas vidas para incentivar o hábito da leitura; (3) 81% leem em casa; (4) os “não leitores” alegam: falta de tempo (32%), não gosta de ler (28%), não tem paciência para ler (13%); (5) A leitura ficou em 10º lugar quando o assunto é o que gosta de fazer no tempo livre. Perdeu para assistir televisão (73%), Em segundo lugar, a preferência é por ouvir música (60%).
Depois aparecem: usar a internet (47%), reunir-se com amigos ou família ou sair com amigos (45%), assistir vídeos ou filmes em casa (44%), usar WhatsApp (43%), escrever (40%), usar Facebook, Twitter ou Instagram (35%), ler jornais, revistas ou notícias (24%), ler livros em papel ou livros digitais (24%) – mesmo índice de praticar esporte.
Dá para perceber que ler jornais, revistas, livros
não é a atividade preferida dos entrevistados. Temos nos últimos anos, em
especial na última década, uma “revolução” na comunicação.
É verdadeiro, irrefutável, que diariamente, vemos pessoas (crianças, jovens e adultos) lendo em todos os lugares, ou seja, nas ruas, nas praças, nas escolas, no trabalho, no metrô, trem, ônibus e aviões, nos bares, restaurantes e nas baladas, nos jogos de futebol, nos consultórios, no trabalho e até mesmo “dirigindo” no trânsito.
Concluímos, que independentemente da qualidade do que se lê e/ou se escreve, “nunca tantas pessoas leram e escreveram tanto como se lê e escreve em nossos dias”.
Menos mal.
Foto: Internet
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Lourival Amorim