𝗖𝗢𝗩𝗜𝗗-𝟭𝟵
𝟭𝟲 𝗺𝗶𝗹𝗵õ𝗲𝘀 𝗱𝗲 “𝗿𝗲𝗰𝘂𝗽𝗲𝗿𝗮𝗱𝗼𝘀”.
Tenho recebido algumas postagens dando um destaque positivo para o número de recuperados pós sintomas da COVID-19, ou seja, 91% dos infectados.
Respeitosamente, entendo que há um equívoco na comemoração deste destaque. Números oficiais dão conta que em torno de 40% dos “recuperados” são afligidos com sequelas que variam bastante em relação ao sintoma e a intensidade.
Traduzindo em números, este percentual representa 6,4 milhões de brasileiros que ficaram com variadas sequelas que passam por complicações cardíacas, respiratórias, sintomas neurológicos que vão de confusão mental e dificuldade cognitiva, problemas no fígado com aparecimento da aminotransferase elevada e bilirrubina elevada, no pâncreas com a hiperglicemia e cetoacidose diabética, no intestino com diarreia, vômito/náusea e dor abdominal, na pele com petéquia, livedo reticular, eritema e urticária bem como também problemas no paladar e no olfato.
Estes números e informações só nos estimulam mais ainda a prática dos cuidados na prevenção/proteção desta terrível doença, ou seja, vacina, uso de máscara, uso do álcool em gel, lavar as mãos com água e sabão e observar o distanciamento social.