Em 1971, o cantor Don McLean gravou uma música com uma letra muito enigmática, cujo nome era “American Pie”. Embora ele não tenha admitido publicamente, mas se tratava de um ode, a sua tristeza com o falecimento do cantor Buddy Holly, um dos pioneiros do rock and roll. Na terceira estrofe, ele escreveu...
I can’t remember if I cried... ♫
When I read about his widowed bride
♫... But
something touched me deep inside
The day the music died... ♫
“Eu não consigo lembrar se eu chorei... ♫
Quando eu li sobre a viúva dele
Mas algo me comoveu profundamente
No dia em que a música morreu...” ♫
No dia em que a música morreu...” ♫
No meu “pen drive” para ouvir
música no carro e/ou no cantinho especial da minha casa, tem 200 músicas “muito
velhas”. São composições de/ou cantadas
por Tim Maia, Caetano, Elis Regina, Milton Nascimento, Chico
Buarque, Roberto Carlos, Maria Bethânia, The Beatles, Ella
Fitzgerald, John Coltrane, Louis Armstrong, Miles Davis,
Elvis Presley, Tom Jobim, Noel Rosa, Cartola, Gil, Rita Lee, Vinícius, Gal,
Renato Russo, Cássia Eller, Zé Ramalho, Beth Carvalho, Paulinho da Viola, Erasmo,
Tom Jobim, João Gilberto, Edu Lobo, Martinha da Vila, Arnaldo Antunes, Zeca
Pagodinho, João Bosco, Sarah Vaughan, Nina Simone, Ray Charles, entre
outros.
Neste domingo, o primeiro da Primavera, após pegar o Sax, e sorver
algumas boas cervejas, passei a filosofar e a levantar algumas questões sobre o
“existencialismo musical”
Quem hoje está compondo para nós, amantes da música, nascidos nas décadas de 1950 e 1960? A resposta veio rápida: Ninguém. Para ser honesto comigo mesmo, ouvi “uma música” com letra do “nosso tempo” ... “Trem Bala” da menina Ana Vilela.
Pergunto: Nossa música morreu?
Quem hoje está compondo para nós, amantes da música, nascidos nas décadas de 1950 e 1960? A resposta veio rápida: Ninguém. Para ser honesto comigo mesmo, ouvi “uma música” com letra do “nosso tempo” ... “Trem Bala” da menina Ana Vilela.
Pergunto: Nossa música morreu?