Os Jogos Olímpicos e a Negação do Jornalismo.

Os Jogos Olímpicos e a Negação do Jornalismo.

Nos dias que precederam a abertura dos Jogos Olímpicos na cidade do Rio de Janeiro – A Cidade Maravilhosa, a grande mídia nos “bombardeou” com uma avalanche de notícias pessimistas sobre a “Rio 2016”. Não havia uma única notícia que vislumbrasse uma boa performance brasileira para a realização dos jogos olímpicos iniciados em 1896 em Atenas. Naquele ano havia apenas 285 atletas de 13 países.

O destaque era para a Baía de Guanabara e a Lagoa Rodrigo de Freitas estavam insuportavelmente poluídas. A mobilidade urbana seria o caos. Os aeroportos travariam. A criminalidade estava de plantão. A Vila Olímpica estava inacabada. A abertura seria um vexame com o Safadão. Chegaram até mesmo “prever” atentados do grupo Estado Islâmico. Teve até alguns que sugeriram o “cancelamento” do evento.

Resumo da Ópera... Realizamos a mais bela abertura da história dos Jogos Olímpicos deixando o mundo de queixos caídos. Os jogos foram um sucesso. Tivemos a melhor performance em medalhas de todos os tempos. Quebramos o tabu do ouro para o futebol. Um ótimo balanço.

Até mesmo o jornalismo arrogante da grande mídia internacional se rendeu ao sucesso dos jogos no Brasil, incluindo aí o The New York Times, CNN, L'Equipe, US Today, El País, Die Welt, Le Fígaro, entre outros.

Houve uma época que chamávamos de “jornalismo marrom” aquele que distorcia, omitia ou mesmo exagerava a notícia. Hoje, parece que uma grande parte do nosso jornalismo entrou na cultura de que só notícias de tragédias, de falhas, de derrotas e fracassos “vende jornal”. Mesmo na divulgação de uma boa notícia é preciso enxertar uma informação negativa.

Deixamos bem claro que não queremos que se esconda a “realidade” dos nossos problemas sociais, da safadeza dos políticos, da violência, etc. Para isso já temos os programas especializados. Mas, um maior equilíbrio na formatação das notícias daria com certeza uma maior credibilidade ao jornalismo.

Parabéns a todos os brasileiros, atletas, voluntários e também ao grande público que prestigiou com cordialidade os jogos. 

O Bêbado e o Equilibrista...

O Bêbado e o Equilibrista...

Um dia triste para nós brasileiros que estamos torcendo pela moralidade na política...

Após defender as doações por pessoas jurídicas aos políticos, as mesmas doações que foram responsáveis por 98% dos casos de corrupção na política brasileira, o Ministro Gilmar Mendes - Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, agora critica a Lei da Ficha Limpa, afirmando que essa lei foi mal feita... “a lei parece que foi feita por bêbados”.

É uma lei de origem e iniciativa popular, com um milhão e trezentas mil assinaturas. Foi entregue ao congresso em 24 de setembro de 2009 e aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal em 2010.

No dia 16 de fevereiro de 2012, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a lei da "Ficha Limpa" não desrespeitava a Constituição brasileira e que, portanto, era válida para as eleições de 2012 e para os próximos pleitos eleitorais.

Entendo Importante transcrever o voto de dois ministros:

Carlos Ayres Britto: “O homem público, ou que pretende ser público, não se encontra no mesmo patamar de obrigações do cidadão comum no trato da coisa pública. O representante do povo, o detentor de mandato eletivo, subordina-se à moralidade, à probidade, à honestidade e à boa-fé, exigências do ordenamento jurídico e que compõem um mínimo ético, condensado pela lei da Ficha Limpa, através de hipóteses concretas e objetivas de inelegibilidade”.

Rosa Weber: “A corrupção é o cupim da República, nossa tradição é péssima em matéria de respeito ao erário. (...) O direito que tem o eleitor de escolher candidatos de vida biográfica de isenta de um passivo penal avultado é direito fundamental. A trajetória de vida do candidato não pode estar imersa em ambiência de nebulosidade no plano ético”.

Portanto caro Ministro Gilmar Mendes...
Acho improvável que todos no Congresso Nacional e na mais alta corte brasileira (STF) estivessem bêbados.

Dia Internacional da Juventude.

Dia Internacional da Juventude.

A comemoração do Dia Internacional da Juventude nos traz uma preocupante reflexão. A atual geração de jovens, tem com certeza sobre si, uma responsabilidade nunca antes depositada sobre outras tantas gerações. Nosso planeta, hoje representado geograficamente por 193 países, está adoecido de crises agudas e crônicas.

São muitas as crises... Guerras, fome, falta de água, corrupção, drogas, violência urbana, terrorismo, direitos humanos, radicalismo religioso, doenças endêmicas,
migração, liberdade de expressão, desemprego, poluição do ar, entre outras.

Nos últimos 50 anos, nossas gerações, das quais também fazemos parte, além de não conseguirem resolver estas crises, em alguns casos ou na maioria deles, foram responsáveis por seu agravamento. Evidente, que muitas destas crises são pontuais para alguns países. No caso do Brasil, em especial, nossos atuais jovens terão que enfrentá-las dividindo em dois tempos: as urgentes e as urgentíssimas.

Para as urgentíssimas será necessário atacar num primeiro momento, com políticas em todos os níveis de governo e da sociedade num todo. Elencaríamos por ordem de prioridade... A corrupção, a violência urbana, o tráfico de drogas, a fome e o desemprego. Num segundo momento, que não fique tão longe, precisamos resolver nosso grave e vergonhoso problema do saneamento básico, a poluição de nossos mares e rios e um combate eficaz para as doenças endêmicas, de certa forma entrelaçados.

Se, nos próximos 20 anos, nossa geração, em conjunto com os jovens que já estão começando a fazer parte nos processos decisórios políticos e econômicos, conseguíssemos avançar significativamente no enfrentamento destes problemas, estaríamos deixando para nossos filhos e netos um legado a ser reconhecido e aprovado o “mea culpa” com um sincero pedido de desculpas. Parabéns aos jovens pelo Dia Internacional da Juventude.

As Colinas para Anitápolis...

As Colinas para Anitápolis...

Mais uma Sexta-feira de Inverno, 
Relaxo... a Primavera chega mês que vem numa Quinta.
Quero estar lá... Na Quinta do Rio Branco.
Ela se esconde entre verdes colinas a caminho de Anitápolis.

São colinas cortadas por rios de águas claras
Que serpenteiam nossas estradas.
Estradas ornadas por ipês, quaresmeiras, hortênsias,
Azaléas, cerejeiras e brincos de princesa.
Todas devidamente protegidas pelas escassas araucárias.

Araucárias que se mantêm graças as incansáveis gralhas
Que com suas cores azuis inconfundíveis, contrastam
Com sabiás, pintassilgos, pica-paus, canários e tico-ticos que
Nos presenteiam desde a alvorada até a hora da Ave-Maria,
Com suas cantorias compondo surpreendentes sinfonias.

Sinfonias que nos permitem viajar, sonhar, meditar,
Sobre tudo o que a vida nos proporcionou. 
A começar por nossos saudosos e inesquecíveis pais,
Que nos deram o espiritual e material sopro da vida.

A vida que nos deu o conhecimento, nos deu também
A fantástica oportunidade de amar
Amar para formar uma família com nossos tesouros...
Estes tesouros que são nossos filhos e nossos netos.

Acabei de separar uma partitura para o Sax com uma músicaQue retrata com perfeição estas linhas apaixonadas.Com a devida licença do eterno Louis Armstrong...“What a Wonderful World” (Que Mundo Maravilhoso)

Lourival Amorim

Jogos Olímpicos – Rio 2016.

Rio 2016

Abertura dos Jogos Olímpicos – Rio 2016. 

Serão 208 países. Mais de 11.000 atletas. 42 modalidades. 306 provas. 2.102 medalhas. Vamos torcer muito para que aconteça uma grande festa que entrelace os povos de todos os continentes do planeta.

Somos um país de paz. Para cá vieram imigrantes de todos os cantos da Terra. Aqui foram recebidos e vivem em perfeita harmonia étnica Portugueses, Italianos, Alemães, Africanos, Gregos, Chineses, Espanhóis, Japoneses, Árabes, Judeus, Coreanos, Poloneses, Russos e todos os latinos.

Como diriam os romanos... “Alea jacta est”
A sorte está lançada.